(Síntese Mega-sintética do Café Filosófico com Maitê Proença e o psicanalista Jorge Forbes)
Melhor do que estar só consigo mesmo é estar com o outro como se estivesse sozinho consigo mesmo (profunda intimidade) . Essa é a melhor relação, a ideal.
Mas um homem e uma mulher, sendo essencialmente distintos, por mais íntimos que consigam ser, não podem estar juntos, como se estivessem só consigo mesmos. Haverá sempre a diferença que incomoda e traz "o outro como o não-eu" (a mulher como o não- homem e vice-versa).
Com isso – o contato com o diferente ou o não-eu - as pessoas logo desistem e caem fora, voltando –se para o conforto da solidão da adolescência, que é não se responsabilizar por relações duradouras ou pelo outro em si, sequer parcialmente.
? O homem precisa buscar entender a nova mulher, livre, pós-moderna, para se relacionar bem com ela? Talvez, não; pelo fato de que o mais importante não é ficar tentanto entender, mas apenas se deixar levar e viver a experiência boa e prazeroza possível entre homem e mulher (principalmente o sexo e as carícias físicas) como algo que dispensa qualquer explicação, pois é obviamente bom e desejável, basicamente instintivo, feito pra viver e não pra explicar ou racionalizar.
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