domingo, 31 de maio de 2009

O TEMPO PASSA!!!!

Quem acompanha futebol pelo rádio, conhece esse famoso, saudoso (e sublime!) jargão da locução esportiva...

sempre que lembro que O TEMPO PASSA!!! MUITO MAIS RÁPIDO DO QUE IMAGINAMOS OU PODEMOS PERCEBER...rs...e que, por isso, JAMAIS poderei (por falta de tempo) ler todos os livros que quero ler e tampouco assistir a todos os filmes que quero assistir, sempre que lembro disso.....(e agora me lembro)....nesse momento, dramaticamente, bate o sentimento de depressão, de pequenês mesmo....uma grande tristeza me acomete, sinto-me abatido pra valer, de verdade mesmo...

se pelo menos não tivesse de perder tanto tempo com trabalho e enfim......outras coisas que a vida impõe ou nos impomos..........(mas mesmo assim, não daria tempo mesmo, até porque, LER É RELER, ASSISTIR É VER DE NOVO, portanto, fica mesmo algo totalmente utópico).....que deprê!!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SOLIDÃO REAL

SOLIDÃO REAL

Nascemos, cada um de nós, sós, vivemos sós e morremos sós. Somos seres individuais únicos. "Cada pessoa é um universo", como escreveu Raulzito em uma de suas ótimas letras. E cada universo, sendo único e distinto, exclusivo, faz dos indivíduos, de cada um de nós, irremediavelmente solitários. Aceite isso quem puder. E muitos já aceitaram, com alguma dor.

Os outros, isto é, "o não-eu" (mãe, pai, irmãos, parentes, amigos, filhos, a sociedade....enfim) são como brinquedos com os quais uma criança sozinha vai "brincando", para ir se distraíndo e disfarçando sua solidão. Esquecendo-se de que está, na verdade, sozinha e solitária, vai encontrando pelo menos um pouco de si mesmo fora de si, isto é, nos outros. E, em geral, é só um pouco mesmo. Um pouco de si nos outros, um pouco de empatia.

Claro que o mesmo processo ocorre invertido, isto é, do ponto de vista de quem é o "brinquedo" da criança em relação a ela, que também está e é solitário, pois também é um indivíduo único e exclusivo. Quero dizer: é um processo mútuo e recíproco de todos com todos, variando apenas o grau da solidão ou empatia que cada indivíduo experimenta.

Por mais que alguém tente fugir da solidão através dos relacionamentos interpessoais (amizades e amores, maternidade/paternidade(filhos)/parentesco(família) sua solidão jamais é vencida, pois a empatia nunca se dá completamente e raramente os encontros são satisfatórios, estando, aliás, mais para desencontros, na verdade: muito mais diferenças do que afinidades, divergências, do que convergências.

Sofremos por sermos tão solitários, mas, não sabemos como mudar isso, já que, forçar uma convivência incômoda com "o diferente do outro" e com "a divergência do outro", em nome, tão somente, da preservação da própria convivência em si ou estado de "casado" ou "juntado", ("acompanhado", "enrolado" ou seja lá que nome queira se dar a isto), parece não ser mais uma opção plausível, sensata e razoável, como foi na modernidade (obs:supondo que vivemos uma tal pós-modernidade, obviamente), não é?

Afinal, a experiência prévia de viver totalmente sozinho é pressuposto e causa de maturidade e aptidão para viver e conviver com o outro, numa relação amorosa potencialmente bem sucedida?

Traria mesmo ao indivíduo, a experiência do isolamento, maior aptidão para a relação ou, ao contrário, torna-lo-ia ainda mais introvertido e incapaz para a convivência satisfatória com o outro?

Eis a questão? Vamos pensar e decifrar, oras....

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A BUNDA DOS HOMENS

Sendo cruel e preconceituoso com as mulheres:

É bom o ditado popular (que não deixa de ser interessante): quem gosta de homem é gay; mulher gosta de dinheiro.

E eu complementaria: de dinheiro sim, claro, mas principalmente de filhos (instinto visceral de maternidade). É que, na verdade, uma coisa leva a outra (dinheiro e filhos).

Mas a prova de que esse ditado expressa mesmo a verdade sobre o gosto das mulheres é esta: a parte do corpo do homem que, em geral, elas mais gostam são as nádegas, porque é o local onde comumente se coloca a carteira com o dinheiro.

OBS: Verdade que elas também apreciam homens com queixos e ombros largos, trabalhadores, honestos, que as façam rir (os clowns estão sempre bem cotados!), de bem com a vida, viajantes, gentis, cavalheiros, bons ouvintes, que sabem o que querem, que sabem ter pegada, mas sejam sutis nas horas certas....etc...etc...eis o príncipe encantado-padrão....mas sem as nádegas/carteira....nada disso importa....rs....

CAMISA DE VÊNUS

Comparado com os anos 70 e a geração que viveu sua sexualidade nessa época, somos tremendos "desgraçados", por sermos reféns do preservativo camisa de vênus (camisinha), sem o qual, o sexo é sempre uma situação de alto risco para a saúde e até mesmo para a vida do casal e da própria sociedade como um todo (DST's, incluindo a AIDS). Até o sexo oral, sem preservativos, é potencialmente perigoso, contagioso e uma ameaça à saúde pública.

Geração fadada a CHUPAR BALAS COM PAPEL, sem sentir o sabor, muitos de nós ainda achamos que somos sexualmente privilegiados, vivendo na melhor das épocas, para uma vida sexual livre e feliz. Bobagem. Ilusão. Precisamos, como nenhuma outra geração - ao menos, que eu saiba - fazer exames médicos constantes preliminares/preparatórios, para sabermos se podemos ou não fazer sexo com determinada pessoa, que esteja ou não saudável, sem DST's. E, pior, se nós mesmos estamos saudáveis.Isto, claro, pra quem dá algum valor à propria saúde e vida.

Situação deprimente, né?

OBS: Claro, que, em geral, tal problema aflige mais os homens, mas muitas mulheres também concordam que o pinto plastificado com a tal camisinha é DOOOOOOOOOOOSE!!!! (se comparado ao prazer do contato direto pênis-vagina, sem nenhum látex pra atrapalhar).E isso, provavelmente, deve ter alguma relação com a diferença de sensibilidade tátil entre pênis e vagina - o pênis, sendo, provavelmente, bem mais sensível que a vagina. Daí, também, o problema do orgasmo, geralmente, mais rápido do homem, se comparado ao orgasmo feminino.

Mulheres e Homens Pós-Modernos: Uní-vos???

(Síntese Mega-sintética do Café Filosófico com Maitê Proença e o psicanalista Jorge Forbes)

Melhor do que estar só consigo mesmo é estar com o outro como se estivesse sozinho consigo mesmo (profunda intimidade) . Essa é a melhor relação, a ideal.

Mas um homem e uma mulher, sendo essencialmente distintos, por mais íntimos que consigam ser, não podem estar juntos, como se estivessem só consigo mesmos. Haverá sempre a diferença que incomoda e traz "o outro como o não-eu" (a mulher como o não- homem e vice-versa).

Com isso – o contato com o diferente ou o não-eu - as pessoas logo desistem e caem fora, voltando –se para o conforto da solidão da adolescência, que é não se responsabilizar por relações duradouras ou pelo outro em si, sequer parcialmente.

? O homem precisa buscar entender a nova mulher, livre, pós-moderna, para se relacionar bem com ela? Talvez, não; pelo fato de que o mais importante não é ficar tentanto entender, mas apenas se deixar levar e viver a experiência boa e prazeroza possível entre homem e mulher (principalmente o sexo e as carícias físicas) como algo que dispensa qualquer explicação, pois é obviamente bom e desejável, basicamente instintivo, feito pra viver e não pra explicar ou racionalizar.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

preciso escrever mais aqui nesse blog

.....não é esperar a inspiração, mas exercitar a transpiração.......não gosto disso, mas acho que deverá ser bom assim....males necessários....existem....um pouco mais de confissão também é bom, pra não ficar tanto só na reflexão....

PÓS-MODERNIDADE

Aqui vai uma síntese de uma palestra do Café Filosófico da Cultura, dada por Luis Felipe Pondé, filósofo e colunista da Ilustrada (Folha de SP), a respeito de pós-modernidade, com muitas referências, principalmente, ao pensamento de Zygmund Bauman, sociólogo contemporâneio. Vale postar, para consolidar minha apendizagem e divulgar o trabalho destes ilustres pensadores (é redistribuição de informação!)

1 - Pré-moderno: Deus...finalidade

2 - Moderno: a partir de 1500.d.c. - Deus decorre apenas de circunstâncias de pobreza, violência ou - (Nietsche) covardia para encarar a falta de sentido da vida que leva à criação de mitos religiosos, como o do amor incondicional, p.ex...

-ciência, razão, ordem administrada, agenda, trabalho, dinheiro, sobrevivência...

- contexto histórico: mercantilismo, reforma protestante, iluminismo, revoluções burguesas (Industrial, Francesa e Independência USA)

3 - Pós-Moderno: o amor incondicional é um valor cultural relativo que pode ou não se aplicar atualmente (ex: mãe que descobre que não ama seu filho incondicionalmente, pois, na verdade, este a atrapalhou muito na sua vida pessoal etc...)

A razão começa a andar em círculos, tentando morder o próprio rabo....como já pensado pelos céticos, sofistas (paroxia absoluta), como na imagem: eu mesmo me puxando pelos cabelos, tentando me salvar da areia movediça ou afogamento....flerta com o cinismo....

Retoma-se certas tradições que remetem ao pré-moderno, “pero no mucho”:

- critica-se a ciência, mas não se abre mão das tecnologias que ela produz...ex: engenharia /programação genética;

- volta-se à espiritualidade, mas ao budismo e não ao cristianismo (aí já é demais!), mas, mesmo o budismo, tem de ser diet, “ocidentalizado”, filtrado, pois puro e autêntico é muito difícil, sofrível....sacrificante ou sem graça, monótono...;

- viaja-se para a casa de campo, para a natureza, mas leva-se o DVD player ou o notebook com internet, pra não ficar no silêncio e no isolamento completo....com a natureza.

O único valor moderno que realmente não foi atingido e resta intacto (na falta de maiores anseios, objetivos ou visões humanas) é a LEI da LÓGICA do MERCADO, à qual todos devem obedecer(TOTALITARISMO MERCADOLÓGICO que a todos sujeita, IMPONDO A CULTURA GLOBAL DO CONSUMISMO, como via indispensável para a satisfação ou bem estar subjetivos individual e coletivos)....fora isso, há plena liberdade....uma liberdade plena e angustiante...desestruturadora de padrões tradiconais de relacionamentos e das noções apreendidas sobre os papéis e atuações específicas de cada parte da relação....(feminismo, crise do macho...), perde-se a clareza sobre o bem e o mal, não se sabe mais pra onde se quer ir ou quais sãos os objetivos, o sentido....

Descobrir quem se é: não se é nada, apenas se está, de acordo com aquilo que foi absorvido e vai aborvendo do meio cultural em que se vive...do aprendizado...constante e mutante....(este blogueiro recomenda a banda Mutantes e os Mutantes da HQ, também em versão Sétima Arte: "X-Men")

Não se confia mais plenamente no amor e na pessoa amada, afinal, nenhuma mercadoria é plenamente confiável...(direito do consumidor)

Frankstein; "1984", Admirável Mundo Novo, Blade Runner, Gattaca, Matrix...eugenia vem aí...(talvez seja a solução de seus problemas...como diria Dra.Silvana, nos anos 80...tsc...tsc...